terça-feira, setembro 19, 2006

Mistério Cotidiano

No ritmo das horas
mãos ordinárias
ensaiam gestos claros
cegos, comuns.
Pesados coturnos
dançam no escuro
com pés previsíveis
rápidos, cadentes.

Mas meu coração sorri
com Djavan, em segredo.

Se eu tivesse mais alma pra dar,
eu daria.

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