quinta-feira, março 03, 2005

Alice Poliana da Silva


Se acreditar que é possível

viver sempre um grande amor

for ilusão, eu sou

a louca que crê

a tola que escolhe não ser

racional.



Se acreditar que o sempre não dura um só dia

mas sobrevive à revelia

da rotina , do tédio, do esquecimento da paixão

se isso for utopia, eu sou

a ingênua da rua,

Alice Poliana da Silva,

muito prazer.



Se tentar mudar a maré pro meu lado, pro seu lado, nosso barco

com eterno vento a favor,

se isso for fantasia, eu sou

o guizo do palhaço

que toca e avisa:

vem aí uma romântica

em estado terminal,

gastando um resto de vida com amar, crer, brigar e sonhar.

Essa, sou eu.

(Tatyana Badim)
Obrigada, Taty :)

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