Alice Poliana da Silva
Se acreditar que é possível
viver sempre um grande amor
for ilusão, eu sou
a louca que crê
a tola que escolhe não ser
racional.
Se acreditar que o sempre não dura um só dia
mas sobrevive à revelia
da rotina , do tédio, do esquecimento da paixão
se isso for utopia, eu sou
a ingênua da rua,
Alice Poliana da Silva,
muito prazer.
Se tentar mudar a maré pro meu lado, pro seu lado, nosso barco
com eterno vento a favor,
se isso for fantasia, eu sou
o guizo do palhaço
que toca e avisa:
vem aí uma romântica
em estado terminal,
gastando um resto de vida com amar, crer, brigar e sonhar.
Essa, sou eu.
(Tatyana Badim)
Obrigada, Taty :)
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