
Esquecer a carteira, perder a bolsa ou os documentos pessoais, a chave do carro ou de casa. Quem nunca viveu esta experiência? Meu antigo terapeuta dizia que são reflexos comuns aos períodos de mudança interna (o sacana ainda costumava dar os parabéns) . Sempre que estamos em processo, isso pode ocorrer. Acrescentei-lhe à lista o perder-se no trânsito: de repente, não saber onde estamos e nem para onde ir. Disse-lhe, na época, que me sentia como uma poça d’água. Algo assim, com limites fluidos, indefinidos. Pergunto-me se o que sinto hoje tem a ver com aquele momento. Isso porque chego, assim, estrangeira em todos os lugares e caminho numa espécie de zona morta. Desidentifico-me, mais uma vez, com todas as referências. Será que este processo não tem fim?
3 comentários:
Nao tem fim pra mim. E talvez seja assim.Assim que dói mas doendo cede e sorve qualquer coisa boa da solidao ou do nao pertencimento, provavelmente dos dois. Enfim, é coisa de aquariana.
Prazer, sou uma amiga da MC, do colégio.
Anna
:)
Adorei seu blog e vivo história.
Anna, a Anna que conheci nesta semana? Gosta de história, de solidão e de escrita? Prazer demais, seja bem vinda. Beijos!!!
Sim, eu mesma! O prazer é meu.
Gosto de tudo isso e adorei seus textos, me identifiquei bastante. :)
Beijos!
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