
E como vai ser quando, arrastando-se de amor, você levar um pontapé daqueles em que vai parar na esquina?
Não vou insistir para que seja diferente. Mas, e se sua indignação for tanta que a faça debulhar-se em argumentos para tentar uma reconciliação?
Não moverei uma palha, sequer. Considere que, na paixão, nada é tão previsível. Você viverá contradições. Vai querer pedir pra ficar. E se ele não quiser?
Vou mandá-lo se ferrar. Não, não diga isso. Conte até vinte, antes de qualquer ato impensado. Pessoas não são coisas. E se ele não tiver pena e reagir?
Melhor pra ele. Não quero que fique comigo por compaixão. Bah, quer saber? Acho que você ainda não amou.
Acha é? Pois tenho outra teoria: seu modelo de amor - dependência tem marcas de culpa cristã.
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