Viajo na noite fria
de um túnel de pedra.
Uma quietude mórbida
e sufocante dorme
sob a pirâmide.
Na trilha subterrânea
conto os passos
em que piso no chão de vidro.
Na terra vejo corpos
que se contorcem nus
e nadam na lama.
Seguro uma criança
e salto por entre pedras móveis.
Eu a protejo e sinto-me acompanhada.
Desvio-me de paredes úmidas.
Caminho cega em direção à luz.
(Desperto-me antes de alcançar a saída)
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