sexta-feira, dezembro 14, 2012

Anônimo Vermeer




Contemplando a rua pela janela, eu era uma melancólica mulher de Dali. Mas você me trazia tangerinas maduras e algo se acendia. Uma luz oblíqua e suave penetrava na sala e cantos escuros se iluminavam em tons flamengos. Perguntei-lhe, agradecida, se não iria me dar um beijo. Sem visualizar seu rosto, tudo era carinho e dádiva quando se despediu.

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