
Entre Lírios e Ausências
Na mesa da sala vejo lírios sem perfume.
Um encontro roubado, o cartão, genuíno?
A letra, um nome em desalinho.
Bulbos cerrados que nunca se abrirão.
Pólen que mancha toalhas, a roupa, o chão.
Estética estéril do amor carcomido.
Na pureza perdida, é de sangue o que enche a jarra de vidro.
7 comentários:
Lindo.
Anna
:***
O poema é lindo, é teu?
Sim, sim, Luis, obrigada.
Tinha uma visão apurada, via lírios sem perfume e todas as ausências. Só quando começou a perder a visão é que começou a ser feliz.
Luís, interessante...obrigada por ressoar. :)) Beijo!
Lindo.
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