
Entre Lírios e Ausências
Na mesa da sala vejo lírios sem perfume.
Um encontro roubado, o cartão, genuíno?
A letra, um nome em desalinho.
Bulbos cerrados que nunca se abrirão.
Pólen que mancha toalhas, a roupa, o chão.
Estética estéril do amor carcomido.
Na pureza perdida, é de sangue o que enche a jarra de vidro.