terça-feira, maio 30, 2006

Sob o sol das manhãs

Por mais que eu me encha de motivos, não consigo ficar infeliz num dia de sol. O grande Deus Rá, pai do Céu e da Terra, venceu a noite e fez nascer o dia. Eliminou a serpente Apópis e trouxe os deuses na barca da manhã. É como se o astro-rei, soberano, redimensionasse o mundo. Sob o sol morno das manhãs, cores, pessoas, situações, tudo fica renovado e cheio de luz. No banho cálido e protetor do sol, o mundo está seguro. Dá uma confiança panteísta no universo. No sol de lá e no de cá. No que nasce todos os dias, para todos, a despeito de tudo, em todos os lugares. O que mais importa?

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